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Pescadores artesanais veem o Grupo Pró-Babitonga como mais um importante fórum de apoio à classe

Atualizado: 15 de jul. de 2021

A pesca artesanal na Baía Babitonga produz em média 7 mil toneladas de pescado ao ano, o que representa aproximadamente 8,5% do total produzido no estado de Santa Catarina.

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A reunião do Grupo Pró-Babitonga (GPB) do mês de dezembro de 2019, que aconteceu na manhã do dia 10, lotou o auditório do Ministério Público Federal (MPF) em Joinville, SC.


Entre os 52 participantes, mais de 20% eram pescadores e pescadoras artesanais que têm os seus sustentos e o de seus familiares garantidos pelos pescados da Baía Babitonga. A milenar atividade profissional vem enfrentando cada vez mais conflitos e restrições impostos por legislações, algumas inadequadas, e outras atividades econômicas compartilhadas no estuário.


O tema foi um dos mais relevantes no Grupo Pró-Babitonga (GPB) no ano de 2019. Por isso, alguns pescadores começaram a participar desse fórum que se reúne mensalmente para debater o futuro do ecossistema. Como consequência, decidiu-se pela criação do Grupo de Trabalho de Pesca (GTP), o que obteve aprovação unânime da assembleia.


Segundo o oceanógrafo e extensionista de pesca da Epagri, dados de pesquisa realizada pela Univali revelam que a pesca artesanal catarinense produz 120 mil toneladas/ano. Número igual ao produzido pela pesca industrial. Edir José Tedesco destaca a importância social da pesca artesanal no Estado. “Ela soma 99% da força de trabalho, representada por homem dia de trabalho, enquanto a pesca industrial gera apenas 1% dos empregos da pesca. Apesar da produção entre a pesca artesanal e industrial ser semelhante, em termos de produção, a pesca artesanal arrecada um valor mais alto, em função do preço de comercialização dos produtos que são superiores aos produzidos pela pesca industrial. Além de empregar um contingente bem maior de pescadores”. Um pescado que surpreendeu os membros do GPB foi o siri, que chega a atingir até 9% de toda a produção pesqueira do Estado. “Na região da Baía Babitonga a produção de siri é também bastante expressiva”, destaca o oceanógrafo. O GPB está em recesso de férias e as reuniões plenárias mensais retornam a partir de 11 de fevereiro de 2020.

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