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Ecocidadãos apresentam portfólios no 11º ciclo da Formação Continuada em Ecocidadania

Atualizado: 15 de jul. de 2021



Os participantes da Formação Continuada em Ecocidadania (FCE), ação da Agenda Integrada de Ecocidadania (AIE) facilitada pelo Projeto Babitonga Ativa (Univille) apresentaram seus portfólios (diários de bordo) e planejaram a participação das comunidades escolares no 1º Seminário Regional Juvenil durante o 11º ciclo da FCE, realizado em maio de 2017. O 11º ciclo aconteceu em março de 2017 a pedido das turmas, que solicitaram mais tempo para finalizarem os portfólios, além da necessidade de encaminharem a avaliação geral da FCE e outros assuntos. Neste ciclo foi realizada uma oficina da Estrutura Curricular da FCE:


Oficina 18: Planejamento Pedagógico Integrado V do Módulo IV: Educação Integral.


Além da finalização das atividades da FCE, a realização do ciclo foi importante para encaminhar a continuidade do processo de ensino e aprendizagem em ecocidadania e o desenvolvimento dos planos de ação coletivos construídos em cada turma. As oficinas iniciaram-se com os participantes avaliando suas expectativas para o ano de 2017, em seguida apresentaram seus portfólios (diários de bordo) construídos ao longo da formação, e dialogaram sobre dúvidas gerais. E, ainda, planejaram o 1º Seminário Regional Juvenil e realizaram a avaliação geral do processo de ensino e aprendizagem da FCE.


Os participantes agradeceram e avaliaram positivamente a FCE, bem como as ações facilitadas pelo Projeto Babitonga Ativa. Os ecocidadãos, a maioria educadores do ensino formal, relataram como as escolas são vivenciadas com desinteresse e insatisfação pelos alunos. E que, para os alunos, as escolas não despertam a criatividade e tem o foco na competição para o vestibular e mercado de trabalho. O relato dos professores é de que seus alunos acreditam que estudam conteúdos que nunca vão utilizar em suas vidas.


Alguns ecocidadãos também trouxeram o olhar de como a proposta de educação integral e da ecocidadania desenvolvidas na FCE poderia contribuir para a melhoria nas escolas. Dentre eles, alguns relataram já estarem inserindo alguns temas e atividades inovadoras da FCE em suas aulas e que estas foram bem aceitas pelos alunos.


O momento para apresentação dos portfólios construídos pelos ecocidadãos durante as atividades da FCE foi muito emocionante e alegre para todos. Os participantes apresentaram uma diversidade de formas de construção dos diários de bordo, sendo alguns mais lúdicos, artísticos, poéticos e coloridos, e outros mais objetivos. A maioria dos portfólios foram organizados em pastas de plásticos, em papel e agendas especiais, e ainda houve a construção digital desses materiais. Outros apresentaram de maneira artística, com um resumo de cada ciclo um desenho, uma palavra ou frase chave. Alguns optaram por construir em dupla. Segundo os próprios participantes, os diários reúnem registros que poderão ser sempre consultados.


O diálogo sobre assuntos gerais, informes e encaminhamentos foi outro importante momento para orientar e encaminhar informações gerais da FCE e da AIE. Nesse momento, foi dialogado sobre como construir, com cada turma, um olhar para os caminhos e possibilidades de continuidade do processo de ensino e aprendizagem em ecocidadania e a realização dos sonhos coletivos para a saúde do Ecossistema Babitonga. O diálogo buscou fortalecer, também, o sentimento de autonomia e capacidade das turmas, além do potencial multiplicador de cada um para expandir os conhecimentos abordados na FCE.


Um dos principais encaminhamentos de continuidade do processo de ensino em aprendizagem em ecocidadania nos municípios foi a apresentação dos Planos de Ação Coletiva de cada turma, no 11º Encontro do Grupo Estratégico de Mobilização (GEM) que aconteceu no dia 11 de Abril, no auditório do Ministério Público Federal de Joinville. Os ecocidadãos foram convidados e conquistaram um espaço neste fórum para apresentar seus planos e divulgar aos presentes a importância do envolvimento das comunidades escolares nos processos de tomada de decisão sobre a saúde ecossistêmica da Babitonga. A perspectiva é que os planos sejam aperfeiçoados e desenvolvidos a médio e longo prazo junto às comunidades escolares e parceiros dos municípios.


Para as facilitadoras do ciclo, Maiti Fontana (engenheira ambiental e educadora) e Mirella Cursino (bióloga e educadora), a FCE proporcionou muita interação, sensibilização e mobilização social no Ecossistema Babitonga. “Conseguimos reunir seis turmas de ecocidadãos envolvidos e engajados para dar continuidade ao processo de ensino e aprendizagem em ecocidadania no entorno da Baía Babitonga. Nesse processo, vieram à tona diversos exemplos espontâneos da multiplicação dos conhecimentos e da ativação da ecocidadania que vem sendo realizada pelos ecocidadãos em suas comunidades escolares”, disse.


Segundo Maiti, o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar e estimular a vontade de cada um em fazer algo positivo pelo Ecossistema Babitonga foi alcançado. “Os depoimentos dos ecocidadãos foram muito positivos, de satisfação por terem participado da FCE e de gratidão à equipe do Projeto Babitonga Ativa, aos facilitadores e colegas pelo processo de ensino e aprendizagem construído. As palavras e frases mais faladas nas oficinas foram aprendizados, amizades e transformação. Relataram ainda que os momentos vivenciados ficaram para sempre na memória e no coração de cada um e que os aprendizados foram em âmbito profissional, pessoal, individual e coletivo”, destacou.


Segundo Mirella, a formação continuada é uma proposta metodológica que busca a continuidade do processo de ensino e aprendizagem em Ecocidadania a longo prazo no território de abrangência do Ecossistema Babitonga. “A intenção é que os participantes envolvidos continuem na construção ativa e desenvolvimento da proposta após o período de execução do Projeto Babitonga Ativa. A recomendação é que o processo seja multiplicado nas comunidades escolares dando oportunidades para outras participações, seja por meio de projetos ou das secretarias de educação dos municípios”.


A Formação Continuada em Ecocidadania é um processo de ensino e aprendizagem possível para a transformação socioambiental de ecossistemas em vulnerabilidade, como a Baía Babitonga. Como espaço e estrutura educadora promove diálogos sobre uma diversidade de temáticas por meio de estratégias didáticas inovadoras; facilita interações e intercâmbio de saberes; integra arte, ciência, cidadania e meio ambiente estimulando a liberdade de expressão e criatividade; estimula a mobilização e participação comunitária nos processos de tomada de decisão e resolução de conflitos; sensibiliza para o compromisso (pessoal e institucional) de renovação da sociedade e sua relação com o ambiente; fortalece a identidade social, ambiental e cultural do território; e, incentiva o cuidado com a saúde integral do ser e do ecossistema Babitonga.


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