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Ecocidadãos participantes da Formação Continuada saem a campo navegando na Baía Babitonga

Atualizado: 15 de jul. de 2021

As saídas a campo na Baía Babitonga com as turmas participantes da Formação Continuada em Ecocidadania (FCE), ação da Agenda Integrada de Ecocidadania (AIE), foram realizadas nos meses de julho e agosto e envolveram as comunidades escolares das redes públicas de ensino de Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul, além de representantes da sociedade civil e lideranças comunitárias desses municípios. As saídas a campo possibilitaram aos ecocidadãos a realização da leitura da paisagem e por meio dessa estratégia didática da FCE foi possível visualizar e perceber a Baía Babitonga a partir de um olhar integrador e global despertando a percepção socioambiental local dos envolvidos. Neste ciclo foi realizada a saída a campo 2 da estrutura curricular:


- Saída a Campo 2: Leitura da Paisagem e Percepção Socioambiental II - Módulo I: Identidade Social, Ambiental e Cultural.


A bordo da escuna Vô Preto as turmas dos municípios de Joinville, São Francisco do Sul, Itapoá e Garuva navegaram na parte central da Baía Babitonga, enquanto as turmas de Balneário Barra do Sul e Araquari navegaram na lagoa da costeira próxima ao canal do Linguado, a bordo do Barco Escola da Terra Livre.


As saídas a campo foram facilitadas pela equipe do Projeto Babitonga Ativa e em algumas turmas contou com apoio do facilitador do terceiro ciclo de oficinas da FCE, Juliano Riciardi, que trouxe uma abordagem de planejamento a partir dos princípios da Permacultura abordados no terceiro ciclo de oficinas.


Dentre as atividades realizadas, foi promovido o diálogo tendo em vista a percepção dos participantes sobre as áreas mais importantes do Ecossistema Babitonga e os diferentes usos de recursos naturais da região.


A equipe do Projeto Babitonga Ativa abordou a importância do planejamento espacial marinho para a Baía Babitonga por meio de dinâmica e roda de diálogo, levando em consideração as experiências que já vem sendo construídas participativamente junto aos usuários diretos (pescadores, maricultores, agentes de transporte aquaviário, agentes de turismo e lazer, mineradoras de areia e pesquisadores) do Ecossistema Babitonga.


Nesta dinâmica os ecocidadãos puderam observar o mapa do Ecossistema Baía Babitonga e por meio da roda de diálogo foram discutidos diversos aspectos ecológicos, como a importância dos manguezais, a diversidade de espécies e de atividades econômicas desenvolvidas em um mesmo espaço e as consequências da falta de planejamento. A dinâmica também considerou a percepção dos ecocidadãos diagnosticando, a partir de suas percepções, os benefícios, direitos e recursos que o ecossistema Babitonga possibilita ao ser humano.


Neste momento, os facilitadores ressaltaram a importância do planejamento espacial marinho para a construção de um plano de gestão integrado que vem sendo construído de maneira participativa junto aos usuários diretos e os diversos participantes dos municípios de entorno da Baía Babitonga.


Neste contexto, houve a importante participação dos marinheiros dos barcos e moradores dos municípios que relataram sua percepção sobre o ambiente destacando as mudanças ao longo dos anos e demonstrando áreas que não são mais navegáveis devido o assoreamento. Também foi ressaltado a poluição e a diminuição de diversas espécies de peixes bem como a importância da manutenção de um ambiente limpo e saudável para o turismo.


Os participantes da FCE também tiveram a oportunidade de contemplar as paisagens únicas do Ecossistema com a possibilidade de sentir o clima, observar os animais marinhos que ali habitam, visualizar a vegetação predominante e as construções humanas.


Vale ressaltar a solidariedade de membros das turmas que levaram lanches para compartilhar com todos e também o grande interesse de cada participante em conhecer e cuidar desta paisagem ecossistêmica. De maneira geral, todos buscaram se envolver e participar das discussões e construções promovidas pelos facilitadores e mediadores.

As saídas a campo ocorreram em um clima harmonioso, com muitos aprendizados e reflexões sobre nosso papel enquanto educadores e ecocidadãos, conhecendo e valorizando as riquezas da Baía Babitonga. As saídas a campo podem ser uma estratégia didática com propósito pedagógico de sensibilização socioambiental por meio do conhecimento dos espaços que podem ser tornar educadores a partir da experiência vivencial e a interação com o meio.


Turma de Joinville

Turma de Araquari

Turma de Itapoá

Turma de Garuva

Turma de Balneário Barra do Sul

Turma de São Francisco do Sul

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