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Pesca de praia pode desaparecer na Baía Babitonga, segundo pescador de São Francisco do Sul



“Hoje, qualquer um pode tirar do mar o que quiser. A fiscalização sobre a pesca não está legal e, se não tomarmos providências, não vamos salvar a Baía Babitonga”. O depoimento é do pescador aposentado Ivan Maia, 61 anos, morador de São Francisco do Sul. Na última sexta-feira (7), a equipe do Projeto Babitonga Ativa esteve com seu Maia para apurar as mudanças históricas ocorridas no ecossistema e nas espécies de peixes mais capturadas pela atividade pesqueira na Baía Babitonga, litoral norte de Santa Catarina.


Os relatos do pescador indicam a necessidade de melhorar a gestão costeiro-marinha na região. Segundo Maia, a pesca de praia na Baía Babitonga corre o risco de desaparecer nos próximos anos. "Está cada vez mais complicado preservar a natureza”, afirma. Além da concorrência com pescadores ocasionais, a pesca de pequena escala perdeu força para a pesca industrial. “Até a tecnologia prejudicou a oferta de peixe. Hoje, sentado em uma sala com equipamento de GPS, qualquer um pode saber onde tem peixe e comandar um barco por satélite”, compara.



As opiniões e relatos de seu Maia foram prestados à bióloga doutoranda da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Dannieli Herbst, integrante do Projeto Babitonga Ativa. O objetivo da pesquisadora, de forma geral, é identificar, mapear e valorar os serviços ecossitêmicos da região, bem como medir suas mudanças ao longo do tempo.

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